sexta-feira, 12 de abril de 2013

#Thinker.


Unificar tudo que penso em um único lugar.

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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Venezuela, China e a política internacional brasileira

O processo eleitoral venezuelano só se concretiza após a pose do candidato eleito.

Dito isto, sua corte suprema, apesar de toda contrariedade da oposição, concluiu que a cerimônia de posse seria colocada em um segundo plano, uma vez que, o nobre e populista presidente estaria dando continuidade a uma seqüência de mandatos, eleito pelo povo.

O Brasil, gigante por natureza, por sua vez, adotou uma posição a favor do nobre presidente, agora moribundo na ilha de Fidel, sem levar em conta a constituição e as leis eleitorais venezuelanas, e os argumentos da oposição sobre todo o processo.

No outro lado do mundo, os chineses, de olho no Brasil, desejam explorar seu mercado, considerado como crucial, por empresas de alta-tecnologia, como se já não bastasse comprar commodities sem quase nenhum valor agregado.

Mais uma vez, percebe-se que no Brasil, apesar de gigante e do seu futuro ter finalmente chegado, continua com a mesma atitude nociva e permissiva da maioria de seus governantes, políticos e servidores, diria até, de boa parte de sua população - afinal somos nós que os elegemos, somos nós que nos tornamos servidores públicos, somos nós que nos candidatamos - e adota um modelo capitalista cruel e perverso, bem terceiro mundista, sobre o qual não existe uma real preocupação no bom uso dos recursos públicos, suas reservas e serviços a população.

Infelizmente, o país perdeu a chance nos ciclos econômicos evolutivos - agropecuária, revolução industrial, segunda revolução industrial, serviços - e continua perdendo sobre os atuais movimentos -  inovação tecnológica, economia sustentável...

Culpa dos políticos e de sua visão míope focada no curto prazo e sem planejamento estratégico? Da iniciativa privada que não pressiona o estado e investe em inovação tecnológica? Ou de nós mesmos, por presenciarmos tudo isto e não agirmos...