terça-feira, 13 de novembro de 2012

Halt!

Uma crise gera cegueira.

E quando deflagrada, não percebemos sua origem e nos preocupamos somente com suas consequências.

Não foi o atual governo grego que escondeu os números, mas a culpa nele recaiu.

De todos os estados europeus que fazem parte da zona do euro, somente um manteve sua estabilidade econômica passando a ser seu sustentáculo há alguns anos.

País este, provocador das duas grandes guerras, dizimado por duas vezes, reconstruído pela segunda vez sob a vergonha do que foi feito em seu nome no passado próximo.

Dividido, reunificado, resiliente, tornou-se uma só nação para todos os seus cidadãos.

Com a Europa em frangalhos financeiros, tornou-se ator principal neste novo enredo, desempenhando um papel de liderança positiva e acertiva perante a crise global.

Políticos populistas, por ali também existem, jogam toda a culpa por sua incompetência na líder protagonista, levando seu povo a fazer o mesmo.

Como Saramago já escreveu, cegos por não enxergarem a razão de tudo.

Enquanto isso, los hermanos despertam de um sonho tornado pesadelo e voltam a bater em suas panelas reivindicando o retorno da democracia de fato e de direito aqui do lado.

Quanto a nós, passivos ficamos frente a má qualidade dos serviços públicos e de seus gestores que pouco fazem para solucionar nossos problemas e aguardam, passivamente, acumularem-se ou agravarem-se para tomarem uma decisão.

Afinal de contas, para que solucionar um problema enquanto este ainda não se tornou grande o suficiente para provocar uma reação midiática e passar desapercebido.

O que vale para mim, nem sempre vale para você - é assim o seu mote.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Moral da história



Confesso, não sei em qual dos meus blogs deveria postar este texto.

Embora trate sobre um tema no qual atuo profissionalmente e que me agrada - o esporte, o texto caminha, também, por uma questão mais abrangente que, igualmente, me fascina.

Façamos, então, o seguinte: tendo o esporte como enredo, como cenário representativo de um contexto social mais amplificado, proponho que façamos uma análise crítica sobre algumas alegações éticas e morais que acabam por transcender as regras e regulamentos do jogo, e até mesmo a legislação nacional.

O fato motivador ocorreu durante o jogo pelo Campeonato Brasileiro da Série A 2012, entre o Palmeiras e o Internacional.

Numa cobrança de escanteio, um dos principais jogadores do Palmeiras - Barcos, o "pirata" - utiliza-se de um recurso não permitido pela regra do jogo e faz um gol com a mão simulando um cabeceio.

Assim que a bola entra, o "jogador-pirata" parte para sua comemoração habitual junto a seus colegas de time, após ter o seu tento validado, inicialmente, pela arbitragem que não percebe a infração.

Em seguida, quase que concomitância, jogadores do Internacional apontam que o mesmo haveria sido feito irregularmente, contrariando o já estabelecido.

O clima está formado. A situação se agrava com a demora na tomada de decisão do árbitro central e a participação de um outro ator alheio a arbitragem escalada, e portanto sem poder decisório sobre as ocorrências em campo, talvez o delegado da partida, avisando de que, através do replay televisivo, foi possível identificar a ocorrência da infração as regras do jogo, sendo o gol, irregular.

Para piorar a situação, o árbitro central volta atrás na sua decisão de conceder o gol, uma vez, especulando-se, informado.

Daí o problema se torna ainda maior e eu vou explicar o porque.

Apesar do gol ter sido feito através de subterfúgio que infringe as regras do jogo e do árbitro tê-lo validado, isto caracterizaria um "erro de fato", o que nada mais é do aquele em que se tem uma idéia errônea sobre o sentido exato de alguma coisa, o que leva a crer em uma realidade que não é verdadeira e, portanto, não passível de punição.

Por outro lado, quando volta atrás - o que pode ser feito sem problemas antes do reinício do jogo - baseado numa informação levantada em um replay da jogada na TV, fonte esta que não é permitida pelas regras do jogo e pelos regulamentos da International Board, da FIFA e de suas afiliadas, um fato mais grave surge, caracterizando um "erro de direito", ou seja, a tomada de decisão baseada em um recurso não permitido sob o ponto de vista legal, embora possa estar dentro de uma realidade verdadeira, sendo passível de punição ou até mesmo sua anulação.

A discussão na esfera esportiva a partir do fato ocorrido, denota um baixo padrão moral e do sentido do que é justo sobre a questão, restringindo-se a utilização ou não dos recursos tecnológicos e de multimídia durante os jogos de futebol para auxiliarem na tomada de decisão da arbitragem ou se seria certo ou não anular a partida, esquecendo-se do ato primário causador de tanta polêmica: a utilização da mão de modo simulado, dissuasivo, enganador para converter o gol.

Esta deveria ser a grande questão. Isto é o que deveria estar em voga.

Assim como as simulações de faltas sofridas, o uso do anti-jogo, a utilização de recursos não permitidos pelas regras do jogo ou de falhas no regulamento da competição para o benefício próprio e dos seus, este gol com a mão extrapola o contexto esportivo e repercute no convívio social diário, onde indivíduos e instituições permanecem em seus hábitos sem se dar conta da nossa fraqueza moral e do nosso senso do que é justo.

Numa outra situação bem parecida com este fato, em um outro país e com um outro jogador, prevaleceu o oposto. Ainda bem.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Lamento

Nasci em pleno AI-5, em 1968.

Os ânimos eram acirrados e a ação, radicalizada. Só havia extremos.

Eu cresci. O país cresceu. Veio a anistia, o voto direto.

A democracia havia retornado, definitivamente.

Tomei consciência do que era o mundo, e como o Brasil se encaixava nele.

Amadurecida a democracia, um presidente é deposto por meios legais, assumindo seu vice.

A política econômica muda e seu sistema monetário, também.

Muda-se o partido governante e aprimora-se tal política.

Mas a corrupção segue forte ao longo destes breves anos.

Um fato lamentável ocorre, um julgamento na suprema corte.

Acusados, são aqueles que um dia estiveram no poder. Condenam-se.

Aplausos dados, lamentações, críticas. E eu com isso.

Só posso dizer o quão triste é perceber o quanto é feito para não se deixar o poder.

O quanto nossos políticos profissionais se submetem para gerir a máquina pública.

Entender o motivo pelo qual tantos outros desejam almejar tais cargos.

Minha esperança é que algum dia valores éticos e morais estejam no mais elevado patamar em nossa sociedade de modo a não corroborarmos mais com tais condutas, nem aceitarmos as políticas populistas.

Bem como nos engajarmos através do voto consciente e de uma ativa participação.

Naquele que entendo que seja o melhor sistema político existente apesar de suas falhas: a Democracia.


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Previsão

- Voce vai morrer. Afirmo com certeza absoluta.
- Aliás, todos nós morreremos. Assim está melhor.

Está claro em minha mente, como um místico exotérico, um xamã ou sacerdote de qualquer religião ou seita. Talvez esteja escrito nas previsões de Nostradamus ou dos Maias.

Nada disso, morrer é a única certeza que possuímos e que irá nos acompanhar até que aconteça.

O problema não está aí.

Recente pesquisa publicada na renomada revista médica - Lancet afirma que sedentarismo mata tanto quanto o consumo de cigarros e pode aumentar os riscos de se adquirir doenças coronarianas, cardíacas, além do diabetes tipo 2 e cancer de cólon e de mama.

O problema está em fazer muito pouco a respeito sobre seu bem-estar, sobre sua saúde.

Seu corpo é a sua interface com o meio e outros indivíduos. É através dele, mesmo com todas as limitações possíveis, que expressa o que pensa e sente. Cuidar não é um privilégio, é uma obrigação.

Trinta minutos de atividades moderadas cinco vezes por semana ou vinte minutos de atividade intensa três vezes por semana reduzem os riscos já citados e promovem uma melhor qualidade de vida, continua a pesquisa.

Ao adotar hábitos saudáveis, visitando seu médico, tendo uma alimentação balanceada, praticando exercícios regularmente, divertindo-se, uma grande mudança passa a acontecer, para melhor.

Não importa a previsão. Sim o que fará a partir de hoje.


quarta-feira, 13 de junho de 2012

Independência ou...

Os três poderes constituídos deveriam ter total independência entre eles, mas não é assim que a banda toca.

Enquanto o legislativo federal emperra a pauta, reivindicando cargos de primeiro e segundo escalões no executivo, este por sua vez, nomeia ministros do supremo.

Diante de tal realidade, fica evidente a dependência plena entre eles.

Quem decide é quem tem o poder de maior barganha, e aí recai na mediocridade partidária nacional, que por sua vez é subsidiada por patrocinadores obscuros.

Então quem manda são os tais personagens obscuros do sistema que utilizam sua influência econômica para obter os mais diversos desejos atendidos.

Financiam campanhas, elegem legisladores e governantes, estão sempre próximos de magistrados, viajam e passeiam com alto escalão, emprestando seus jatos executivos, mesmo havendo verba pública destinada a cobrir tais gastos.

Estão sempre envolvidos com licitações, contratações e financiamentos públicos, recebendo mas nem sempre entregando o combinado.

Não existe independência, não é preto no branco, tudo é um tanto cinza.

Uma penumbra que persiste em limitar a visão do cidadão e que lhe proporciona, uma vez outra, um vislumbre da luz solar.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

h-um-anidade

Nunca fomos um e nunca seremos.

Antes as distâncias nos mantinham afastados, prevalecia o eu, o meu, o nosso.

Hoje a tecnologia nos faz permanecer ainda mais afastados, prevalecendo o eu, o meu, esquece o nosso.

Não existe espaço para o comum a todos, o bem maior. Somos egoístas, egocêntricos, não formamos a h-um-anidade.

Desde de nossas origens permanecemos afastados, olhando para nossos próprios umbigos, nem clãs e famílias vizinhas são bem-vindos.

Conflitos, embates, combates, lutas, guerras pela sobrevivência, por possuir mais recursos, o maior território, mais riquezas.

Explorar recursos naturais foi o primeiro passo, o segundo foi continuar explorando e degradando, o terceiro explorar ainda mais e degradar mais ainda.

O modelo não muda. Ninguém muda. Nada muda. Tudo persiste.

O sistema de oposições revela-se caduco. Defensores e agressores parecem ser engrenagens da mesma máquina, utilizando os mesmos recursos e gerando uma indústria do ambientalismo.

Alegoria criada com um fim que acabou deturpando-se.

Não acredito em ninguém e em mais nada, só em mim e no que posso fazer.

E voce?


O carro com tudo



Afinal de contas o que é mais importante?

A FIAT erra no tom ao anunciar o Bravo 2013 sob o argumento de que voce "desaparece" se não tiver um carro com tudo, ou seja, não é voce que importa mas o que voce tem ou deseja ter.

A atitude desesperadora do personagem ao perceber que começa a desaparecer, a ficar invisível aos outros, denota um comportamento meramente consumista no qual a manutenção do estado social depende exclusivamente do que se tem.

Inteligência, perspicácia, criatividade, educação, empatia, reflexão, características individuais diversas que tem haver com o ser são relegadas ao segundo, digo, terceiro ou quarto plano. Características estas pelas quais seus criadores foram contratados para.

O anúncio termina com a compra do referido veículo e o ressurgimento do personagem frente a seus superiores.

A inteligência deveria ter sido utilizada para algo mais sofisticado.


sexta-feira, 25 de maio de 2012

CPI tchutchuca

Nunca antes na história deste país alguma CPI chegou a punir a má conduta de alguns políticos, para não dizer outra coisa.

Instrumento criado pela constituição de 1988, permitiria a investigação de políticos, principalmente, legisladores envolvidos em casos de suspeita criminosa por seus pares. Perfeito se não fosse uma coisa: investigados por seus pares.

Já é sabido que legendas partidárias brasileiras não representam nada além de legendas partidárias, sem qualquer doutrina político-filosófica, seja de direita ou esquerda.

Tais extremos são identificados simplesmente pelo prato da balança das relações trabalhistas onde se encontram seus defensores.

Políticos que defendem os interesses de pecuaristas, industriais e religiosos são definidos como direita, enquanto aqueles que estão ligados as centrais sindicais, trabalhadores, pequenos agricultores são considerados esquerda.

Mas tanto um, quanto outro não abrem mão do conforto e beneces que lhes são servidos tanto pelo estado, quanto por seus patrocinadores.

A defesa e proposição de projetos não são voltados para o país, nem menos para aquele cidadão que lhe confere o voto.

Empreiteiros relacionam-se com a máquina pública, desde muito. Até na mudança da capital pode ter tido algum interesse obscuro.

O crime organizado também, por uma simples razão: garante votos através do exercício da força em seus currais eleitorais, nas desgraçadas regiões e favelas de grandes centros urbanos do país.

Patrocinadores e patrocinados vão à tona a cada fato noticiado, apresentando as contaminadas vísceras do estado.

Não existe mais moral, muito menos ética dentro de padrões elevados, mas no mais baixo nível deles, dedicados a interesses individuais.

Então o que fazer? Como comportar-se diante de tamanha e estapafúrdia conduta política? É dizer não, basta, chega!

Cada cidadão, nas próximas eleições, votando de forma consciente e inteligente, com um único propósito de separar aqueles suspeitos de não fazerem nada merecedor, daquela pequena e altruísta minoria de políticos que ainda acreditam na transformação positiva deste país.

É difícil, mas não tentar vai custar mais caro.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A mais desprezível das profissões

Dizem que ser professor é vocação, eu digo que é maldição.

Desprezível é a profissão que ensina, ou ao menos tenta, a refletir, a pensar. Isso traz problemas e muitos.

Povo pensante, reflete frente ao oferecimento e a sua realidade. Pior, começa a tomar suas próprias decisões e a agir por sua conta. Líderes populistas, sejam políticos, sejam de entidades de classe, ou de movimentos sociais tremem diante de tal possibilidade.

Por isso nos sobra o resto do resto do resto do resto. Pesquisa da Unesco revela que os professores no Brasil recebem o terceiro pior salário no mundo, sendo que por aqui, é o pior salário entre profissionais de nível superior.

Isso quer dizer que, segundo a pesquisa, 60% dos professores na região nordeste recebem cerca de R$530,00. A média nacional dos docentes da educação básica é de R$927,00 mas a mediana, ou seja o ponto onde 50% dos professores recebem abaixo deste valor, é R$720,00.

No Japão, professores formam um grupo social o qual até o seu imperador o reverencia. Na Coréia do Sul, seu salário se aproxima ao dos ministros de estado. Novos tigres e dragões asiáticos investiram em políticas educacionais onde a figura central e mais valorizada é a do professor.

Em cada país citado, existem professores orgulhosos por sua vocação e dedicação, por lá, sê-lo não é maldição. Mas por aqui, em nossas terras tupiniquins, nem mesmo entre os aborígenes locais, ser professor é valorizado, são caçados e estão em extinção. Vê-los ou tê-los por perto é algo cada vez mais raro.

Esgotados por suas rotinas diárias entre dois, três, quatro empregos, por vezes, em três turnos, indo além das 44 horas/trabalho por semana, responsável por ensinar o conteúdo programático, avaliar, corrigir e educar, uma maioria de alunos deseducados sem nenhum valor moral ou ético, sem compromisso com a sua formação e sem a preocupação da família.

Haverá um dia que um professor receberá um dos salários mais altos do país, neste dia, haverão alguns soltos por aí, na selva do sistema educacional e de tão raros, finalmente terão suas cabeças por um alto prêmio.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

O Bonde do MP

Portal Terra: notícias

Para até um nome de um funk, daqueles do mais bizarros.

O Ministério Público carioca indiciou a Justiça cinco funcionários por homicídio e lesão corporal culposa, enquanto assessoria da secretaria estadual de transportes alega que não é de competência de seu secretário Julio Lopes comentar o assunto.

Uma clara incompetência de gestão do público, onde os meios de transportes sob tutela do estado, estão vinculados a milícia, a monopólios ou sucateados.

O chefe da pasta deveria é que deveria ser indiciado por incompetência administrativa e muita cara de pau.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Emenda Constitucional

Recebi na minha caixa postal eletrônica um email de um amigo que continha um texto sugerindo uma emenda constitucional no qual tomei a liberdade de contribuir com algumas modificações.


Projeto de Emenda Constitucional para Reforma do Congresso Nacional

Art. 1º - Todo congressista receberá sua remuneração salarial somente durante o período do seu mandato. 

Parágrafo primeiro: Todo congressista não terá direito à aposentadoria diferenciada em decorrência do mandato.

Parágrafo segundo: Ficam extintos todos os benefícios e verbas complementares, cabendo ao congressista arcar com suas próprias despesas, bem como as de seu gabinete, exceto em missão de extrema relevância nacional.

Art. 2º - Todo congressista passará a contribuir para o INSS.

Parágrafo primeiro: O congressista terá direitos aos mesmos benefícios dentro do regime do INSS exatamente como todos os outros brasileiros. 

Parágrafo segundo: O fundo de aposentadoria não pode ser usado para qualquer outra finalidade, senão, para a aposentadoria por tempo de serviço do congressista.

Art. 3º - Caso seja do interesse do congressista, este poderá adquirir um plano de previdência privada complementar, arcando com seu custo e sendo vedada seu financiamento público, a exemplo do que acontece com todos os cidadãos comuns.

Art. 4º - Fica vedada a votação no congresso do próprio reajuste salarial, sendo aplicado o índice de reajuste anual do salário mínimo determinado pelo governo federal para efeito de correção salarial.

Art. 5º - Fica extinto o forum privilegiado a congressistas, recebendo o mesmo tratamento jurídico que qualquer cidadão comum.

Art. 6º - Só será permitida a participação de um mesmo congressista em dois termos, seguidos ou alternados, em cada uma das esferas políticas, ou seja, municipal, estadual e federal.

Parágrafo primeiro: Ao final do seu último mandato, será necessário cumprir um período de quarentena equivalente ao último termo exercido, no qual fica vedado, qualquer tipo de relação, direta ou indireta, bem como sua participação, de seus familiares, de suas empresas e de empresas de seus familiares em licitações públicas ou contração extraordinária.

Art. 7º - Todas as votações referentes as matérias discutidas no congresso, bem como, nas comissões deverão ser realizadas por voto aberto, garantindo assim, transparência pública.

Art. 8º - Fica estabelecido aos legisladores municipais, estaduais as mesmas condições e direitos aqui tratadas e definidas.

Se cada pessoa que ler este manifesto repassar seu link para um mínimo de vinte pessoas em três dias grande parte da população terá acesso a esta informação.

Eu já fiz a minha parte e voce?

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Código florestal: sim e não cariocas

O xiitismo ambiental justifica a falta de atenção dedicada a causa por corporações latifundárias e legisladores. O bom senso deveria prevalecer e a lei respeitada.

A votação teve uma pegadinha. 

Quem votou “sim” desejava a manutenção do texto aprovado pelo Senado, que garantia faixas mínimas de proteção e recomposição florestal. 

Já os que votaram “não”, estavam a favor do relatório do deputado Paulo Piau, que anulou essas obrigações e acabaram por ganhar por 90 votos e reformaram a principal lei florestal brasileira.

Veja como a bancada carioca se portou durante a votação do novo Código Florestal (fonte: O Eco notícias):

DEM
Rodrigo Maia sim

PCdoB
Jandira Feghali sim

PDT
Brizola Neto sim
Marcelo Matos sim
Miro Teixeira sim

PMDB
Adrian não
Alexandre Santos não
Edson Ezequiel não
Eduardo Cunha não
Fernando Jordão não
leonardo Picciani não
Washington Reis não

PP
Jair Bolsonaro não
Simão Sessim sim

PPS
Stepan Nercessian sim

PR
Anthony Garotinho abstenção
Adilson Soares não
Francisco Floriano não
Neilton Mulim sim
Paulo Feijó não
Zoinho não

PRB
Vitor Paulo sim

PSB
Glauder Braga sim
Romário não

PSC
Deley abstenção
Hugo Leal sim

PSD
Arolde de Oliveria não
Paulo Cesar sim
Felipe Bornier sim
Liliam Sá sim

PSDB
Andreia Zito sim
Otávio Leite sim

PSOL
Chico Alencar sim
Jean Wyllys sim

PT
Alessandro Molon sim
Benedita da Silva sim
Chico D'Angelo sim
Edson Santos sim
Luiz Sergio sim

PTB
Walney Rocha não

PV
Alfredo Sirkis sim
Aluízio sim

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Cotas: justo injusto

Existe uma tremenda distorção na determinação de cotas sociais, escolares e, principalmente, raciais, uma vez que, segundo o IBGE, somente 6,1% da população se define como negra.

Ao adotarem o regime de cotas raciais, universidades públicas acabam por dever, estabelecer quais devem ser os traços e as feições físicas que caracterizam um cidadão negro em relação aos demais.

Isto abre um precedente socialmente temeroso, beirando ao nacional facismo alemão quando nos preâmbulos da Segunda Grande Guerra, sua liderança determinou segregação racial elegendo a "raça ariana" como suprema frente as demais.

Também podemos compará-la ao apartheid sul-africano o qual determinava o que, quando e onde cada "raça" podia fazer ou frequentar.

A verdade é que somos todos seres humanos, homo sapiens. Não existem raças de homens atualmente, nem do ponto de vista genético, nem do ponto de vista antropológico. O que existe são variações étnicas que podem ser encontradas em todas as partes do mundo e entre indivíduos de mesma cor de pele.

A solução imediata é por um fim neste ignorante regime de cotas raciais que, ao contrário do que se faz pensar, é excludente e seletivo, adotando um regime de cotas sociais, onde indivíduos oriundos de camadas menos favorecidas economicamente da sociedade possam ter uma oportunidade imediata de ingresso ao ensino superior enquanto não se promove uma revolução no sistema público de educação que garanta um alto padrão de qualidade na prestação do serviço com um aumento significativo dos investimentos - muito mais que os míseros 8% do PIB - e permita uma disputa em pé de igualdade com aqueles que frequentam excelentes instituições privadas de ensino, como citado no voto do ministro Gilmar Mendes em que diz:

"O principal ponto questionado foi a adoção pela UnB do critério exclusivamente racial em sua política de cotas. Para o ministro, esse aspecto – diferente do adotado em outros programas, que contemplam também critérios socioeconômicos – “resvalou para uma situação que é objeto de crítica e até de caricatura”, onde a seleção fica a critério de uma espécie de “tribunal racial”. As distorções são conhecidas, lembrou o ministro, como o caso de irmãos gêmeos univitelinos em que um deles foi considerado negro, e o outro não." Fonte: STF.

Uma vez solucionadas as demandas da educação pública, chegaria-se ao fim do regime de cotas.

Mas isto é um futuro pra lá de remoto e o Supremo ratifica com aprovação unânime.

Aprofunde no tema.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Interface amigável

Mesmo não sendo um arquiteto ou urbanista, me sinto no direito, como usuário, de manifestar minha opinião sobre o assunto.

Considero que cidades deveriam ter uma interface amigável ao cidadão usuário.

Toda cidade deveria ter um plano diretor onde haja uma sistemática ordenação de sua infraestrutura, superestimando todos problemas de possível ocorrência.

Possuir equipamentos públicos capazes de atender todas as demandas oriundas de qualquer cidadão usuário, independente qual seja ela.

Bairros e regiões com perfis combinados, reduziriam o fluxo, em grandes distâncias, de cidadãos usuários, com exceção dos pólos industriais, por motivos de segurança e qualidade de vida óbvios.

Uma rede de transportes públicos variada e interligada, com um sistema único de cobrança, privilegiando transportes de massa e veículos não-poluentes.

Busca constante pelo aprimoramento e racionalidade dos recursos e da gestão, objetivando redução de custos sem a perda da qualidade e eficiência dos serviços prestados.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Dar luz é dar a vida

Jornal do Brasil

"Dar a luz é dar a vida, e não a morte". Esta frase dita pelo Ministro Ayres Britto reflete o pensamento dos oito que votaram favor da interrupção da gravidez em casos de fetos anencéfalos, com uma ressalva: caberá a gestante decidir ou não por isso.

Segundo especialistas, tal decisão foi pautada no direito a autonomia reprodutiva e no entendimento de que manter uma gestação de fetos que não tem condições de sobreviver apenas aumenta o sofrimento das famílias.

Mais uma vez o STF toma para sua responsabilidade legislar em causa pública relevante, enquanto o congresso nacional se omite por trás de dogmas e da covardia hipócrita em decidir questões relevantes.

Ratificando o STF, o executivo federal promete dar total apoio as gestantes que decidirem por suspender sua gravidez neste caso, fornecendo um serviço multidisciplinar capaz de atender todas as suas necessidades.


quinta-feira, 12 de abril de 2012

Liberte-se


Um fórmula de sucesso já de muito persiste na relação entre políticos, seus correligionários, o crime organizado e corruptores ativos.

O banquete servido é o estado em todas as suas esferas e poderes, não sobra nada.

Raros são os momentos em que tudo vem a tona, quiçá porque uns desejaram a parte doutros.

Órgãos investigativos são utilizados como instrumentos cirúrgicos para extrair aquele cancer que teima em devorar o alheio.

A imprensa, manipulada pelo recebimento de informações, estimula a opinião pública e seu posicionamento, exacerbando ainda mais a citada erradicação do mal para que este peçonhento organismo parasita mantenha seu sustento e sobrevivência.

"Criamos dificuldades para vender facilidades" - ouvi de um político certa vez.

Tomei nojo, ojeriza, aversão, me tornei apolítico.

Mas acabei por perceber que é justamente o que desejam: que o povo tenha aversão a política.

Reverti o processo, me engajando positivamente, extravasando toda a minha indignação e buscando soluções para demandas da minha comunidade.

Faça o mesmo. Não precisamos de políticos corruptos ou de seus corruptores para vivermos bem.

O que precisamos é mobilizarmo-nos imediatamente e fazermos acontecer. Esqueça os programas sociais, as bolsas de auxílio.

Eduque-se e aos seus, empreenda, seja resiliente, persista, ajude sua comunidade, participe ativamente das questões diárias, trabalhe muito e aprenda a lidar com o dinheiro.

Dinheiro este que não faz mal nenhum e nem traz infelicidade como transparece nas novelas, pelo contrário, liberta.

Liberte-se.


quarta-feira, 11 de abril de 2012

Aqui, lá e acolá...

Enquanto Demógenes não larga o osso seguindo o exemplo de tantos outros iguais...

Candidato republicano americano utiliza dura realidade do estado de saúde da sua filha para promover-se e angariar votos.

Já lá na China, membro da cúpula do Partido levanta suspeita de envolvimento inescrupuloso e corrupto e é afastado do seu posto.

Aqui, como lá e acolá, políticos são os mesmos. usam o aparato para benefício próprio ou de poucos, somente a reação é diversa, quando pegos com a mão na botija.

Vale a pena gastar dinheiro público para permitir aborto de feto anencéfalo? Será que ninguém pensa nos riscos da mãe e seu constrangimento emocional em saber que gera um ser fadado a morte natal?

terça-feira, 3 de abril de 2012

Ética?!

O presidente da Hungria renunciou após denúncia de plágio de tese de doutorado defendida por ele há 20 anos.

Diante do parlamento discursou afirmando que o escândalo estaria dividindo o país.

Do outro lado do atlântico, segue a ladainha tupiniquim sobre atitudes desmostianas que nem de pouco, quanto mais de muito, corroboram com a imagem de político ilibado e retitude que sempre tentou parecer.

Mais uma vez ludibriados por subterfúgios e estratagemas politiqueiros, somos a audiência passiva deste drama que não parece ter mais fim.

Todos, digo todos os homens públicos que estiveram envolvidos em escândalos, alegaram inocência e foram até as últimas consequências para manter seus cargos e beneces, só tirando seu time de campo quando a possibilidade de inelegibilidade e perda de fórum privilegiado fosse evidente.

Percebe-se que o povo merece o que está ali, não porque vota mal, mas porque é inerte e indolente, aceitando migalhosas bolsas assistenciais ou um saco de cimento e meia dúzias de tijolos para fazer uma laje.

Laje esta, tão famosa, por fazer parte do cotidiano de uma maioria como seu espaço de lazer e confraternização e que de lá deveria ecoar um grito alto exigindo atitudes públicas compatíveis as funções desempenhadas pelos mais bem remunerados funcionários públicos.

Não sejamos indolentes, verborremos nossa indignação, vomitando tudo de podre do reino tupiniquim.

sexta-feira, 23 de março de 2012

MMA

"Are you ready?", "Are you ready?", "Fight!"

Não tem como não comparar... Bem que poderia ser assim: colocar um politicota de um lado, outro politicota do outro e ao sinal do árbitro, deixarem os dois saírem na porrada.

Pelo menos a população se divertiria assistindo-os.

Não... Acho que não seria assim... Nem mesmo para assistir seria divertido. Mais provável que, como crianças mimadas, saíssem se estapeando, batendo pesinho e dando beicinho um para o outro.

E isto seria digno de pena... Pena de nós, que escolhemos estes malditos para legislarem e governarem.

Chega! Não dá mais para continuarmos agindo como manada sendo preparada para o abate. Vamos nos mexer, nos mobilizar - afinal não é assim que o MST e outros movimentos conseguem tudo?! - só que dentro da legalidade.

Esqueçamos as diferenças, quaisquer que sejam elas, e façamos nós o futuro deste país no presente.

quinta-feira, 22 de março de 2012

Denúncia: licitando o estado!

Enquanto são apresentados vídeos decorrentes de uma bem feita reportagem investigativa que contou com a colaboração de um servidor público exemplar, partidocas aliados e legisladores mimados exigem contrapartida do executivo para terem suas reinvidicações atendidas, a propina de um jogo muito semelhante ao das licitações fraudulentas.

Parafraseando uma das personagens da matéria, afirmo que tal comportamento político é regido pela lei do mercado, é assim mesmo que a coisa funciona.

O consumo de cerveja em estádios está sendo colocado num patamar irreal e absurdo! Seu uso social em locais públicos é uma questão de educação e civilidade, devendo permancer fora do ambiente da moral religiosa, uma vez que o estado deve ser laico e isento de influências alheias e ideologias distorcidas.

Quando utilizado nos estádios, ou seja, em um único local, facilita o controle da multidão e eventual repressão a exageros.

Quando não, consome-se em todos os lugares antes e após os jogos, dispersando as forças de segurança e dificultando sua atuação quando necessária.

O que deveria ser colocado na pauta do editorial dos jornais é o comportamento egocêntrico e egoísta de nossos legisladores que, na sua maioria, só se preocupam consigo e seus interesses, sejam eles quais forem.

Fica evidente, que são incompetentes para ocupar os cargos que ocupam, na sua maioria.

Pense bem nas próximas eleições, nós não precisamos deles, eles é que precisam de nós.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Politicagem brasiliana

Em um estado democrático de direito, onde os três poderes assim constituídos gozam de independência baseada nos princípios de uma democracia saudável, não é cabível tamanha distorção.

Numa relação, no mínimo, temerosa, legislativo e executivo discutem apoio político as causas próprias colocando na negociação cargos na máquina pública.

A atitude esdrúxula de esvaziamento do congresso nacional para não aprovar projetos e emendas do executivo é vergonhosa.

Nossos legisladores fazem beicinho porque não foram ouvidos pelo executivo, ou ainda não foram informados pelo mesmo de suas ações.

Batem o pé e se jogam no chão como crianças mimadas acostumadas a terem todas, digo, todas as suas vontades satisfeitas.

O grande problema do nosso país e sua governabilidade, não está no rico solo, na costa magnífica, nas suas matas e florestas. Muito menos nos pequenos vilarejos do interior, ou nas grandes metrópoles. Não está na agropecuária, na indústria, no comércio ou nos serviços.

Nosso grande problema encontra-se no alto custo da máquina pública, e digo isso, por conta dos gastos exagerados com a manutenção de políticas que parecem um tremendo contra senso.

Uma delas é o financiamento partidário. Se um governo financia partidos, como fica o sistema democrático?

Outra está no aumento do número de municípios que não produzem nada, não geram receitas suficientes para manterem-se e mamam nas tetas de verbas oriundas do fundo federal destinado. Pouco se faz pela população e câmaras municipais são recheadas de vereadores que não fazem absolutamente nada, ou pouco, quando fazem.

Estas políticas sobe em hierarquia e escalão chegando a brasília e a esfera federal. Jetons e benefícios desnecessários são distribuídos aqueles que já recebem o seu salário para manter seu alto padrão de vida.

Se este, ou aquele deputado vai colocar um ou vinte assessores em seu gabinete, é problema deles. Eles que paguem do seu bolso!

Nosso ministro da fazenda deveria fazer a seguinte conta antes de inventar soluções mágicas para conter o dólar e tornar o brasil mais competitivo:

GTB - (GBP x TXC) = GRB, onde:

GTB - Gasto Total da Máquina Pública Brasileira
GBP - Gasto com Beneces Públicas a Autoridades Governamentais
TXC - Taxa de Corrupção
GRB - Gasto Real Brasil

Não é a taxação de produtos ou da entrada de capital estrangeiro que solucionará a crise. O problema é externo e pouco se pode fazer.

A atitude mais correta, seria atacar nossos problemas internos, reduzindo o GBP e a TXC, garantindo uma receita extra para a realização dos investimentos necessários e a redução da carga tributária.

Só para terminar: somente quando for criada uma conta corrente vinculada ao CPF é que teremos um real controle sobre a previdência e a então falácia de falência do sistemas cairá por terra.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Populistas...

globo.com

O que Putin, Chavez, Mahmoud e Lula tem em comum? Todos são populistas.

Um discurso para os menos favorecidos desprovidos de uma educação formal de qualidade.

É correto? Até certo ponto, sim.

Aqueles que possuem mais devem ser responsáveis por quem não tem nada ou muito pouco. Políticos então, devem ter isso como prioridade.

Por que não estão totalmente corretos?

Simples, porque utilizam este discurso associado com falsas políticas sociais que mascaram sua reais intenções e iludem aqueles que deveriam receber reais benefícios e, com isso, perpetuam-se na eternidade do poder, exercendo fortes influências no estado e sua máquina.

Como uma praga, uma doença mortal, devemos aniquilá-los, extingui-los pelo imperfeito, mas melhor e mais justa ferramenta democrática criada pelo homem até hoje: o voto.

Não repita seu voto. Não vote naqueles que não fizeram nada pelo bem geral, pela sociedade.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Que presente para cidade...


Outrora rivais políticos, os Garotinhos e os Maias agora formam uma aliança contra o atual prefeito. Ou seria contra a Cidade Maravilhosa?

Quem lembra da seqüencia dos Garotinhos no governo estadual. E a ausência do prefeito Maia...

O que esperar de políticos que utilizam a religião, o populismo e factóides para promoverem-se e atacarem adversários.

Seja inteligente e não permita que políticos deste calibre retornem ao poder, quanto mais distantes melhor. Acabemos com suas dinastias, não votando em seus filhos, netos, bisnetos.

PS: se elegemos legisladores para legislar, o que fazem no executivo?

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Romário. Mais nada...

O deputado federal Romário (PSB-RJ) se mostrou pessimista quanto ao uso adequado dos recursos para a Copa do Mundo de 2014. Em entrevista concedida na última quinta-feira (9) ao apresentador Datena e ao comentarista Neto, da Band, o parlamentar foi enfático: “vão meter a mão na grana da Copa”. 

Membro da Comissão Especial da Lei Geral da Copa, que dispõe sobre medidas à realização da Copa das Confederações de 2013 e do torneio mundial de 2014, Romário tem se dedicado a fiscalizar e debater as obras de infraestrutura, mobilidade e o legado a ser deixado pelo principal torneio de futebol entre seleções. 

Durante a entrevista, Romário atentou para o fato de que muitas obras nos estádios podem entrar em caráter emergencial, isto é, que sejam disponibilizados recursos sem licitação: “(...) Aí o céu é o limite”, afirmou o deputado.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Educação é de berço e não de bolso

Jornal Extra


Um grupo de cinco jovens de classe média, moradores do mesmo bairro no qual moro, agrediam um morador de rua, quando um jovem, também de classe média e morador do mesmo bairro, confrontou-os alegando a covardia que estavam cometendo... Para quem quiser saber mais a respeito do fato.

Infelizmente, o núcleo básico de uma sociedade, a família, vem sendo desestruturada de modo sistemático tal que os pais não transmitem mais nenhum tipo de valor ou conceito moral e ético.

Se por um lado, encontramos pais que tentam suprir sua ausência, premiando seus filhos com presentes caros e sofisticados, por outro lado, encontramos pais letárgicos, indolentes, que não querem ter trabalho em educar seus filhos e, simplesmente, deixam tudo de lado.

Educar um filho dá trabalho e mutio. Cuidar, dedicar-se, envolver-se na vida daquele que nós colocamos neste mundo faz parte do pacote.

Se não passo tanto tempo ao lado dele, o tempo que passar deve ser intenso. Se não tenho bens, dane-se, não será isso que o fará ser um bom pai.

Somos todos responsáveis pela geração seguinte, nosso exemplo servirá para nortear o caminho deles, afinal que futuro voce quer para o seu filho?




segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Agir deve ser o verbo...

ifpb.edu.br

A coisa começa assim: um escreve algum texto aqui, outro comenta acolá, mais outro posta uma foto, um outro faz um vídeo... Tudo ótimo!

Mas isso por si só não é o suficiente, devemos agir! Podemos começar em nossa própria casa, quebrando paradigmas arraigados a velhos e costumeiros hábitos.

Depois, participar da nossa comunidade, dar voz as nossas ideias, seja na reunião de condomínio, seja aparacendo na associação de moradores.

O passo seguinte é reinvindicar, exigir providências sobre uma demanda pública comum e caso não consiga obtê-la, ofereça uma solução, uma ideia, uma sugestão.

Se mesmo assim, a resposta for negativa, aja. Mas aja dentro da lei e em prol da comunidade. Mobilize seus vizinhos e outros moradores, arrecade donativos, faça um mutirão e resolva o problema.

Passeatas e greves só servem para prejudicar outros cidadãos, pouco atingem nossos governantes e as empresas de serviço público.

O que eles mais temem, é uma população capaz de resolver seus próprios problemas, buscando soluções inteligentes e eficazes.

Eles tem medo de se tornarem supérfulos!

Renove o congresso não reelegendo deputados e senadores.




quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Viralatas

Temos uma origem genética idêntica a qualquer viralatas que encontramos na rua.
Miscigenados que somos por caucasianos europeus, aborígenes americanos e africanos na nossa descoberta formal, posteriormente acrescida de genes asiáticos variados.

Somos viralatas, quando entregados a própria sorte, corremos pelas ruas e vielas atrás de nosso próprio sustento, sem poder contar com o poder público para nos fornecer os serviços que deveriam ser direitos de todos e garantidos pela constituição, assim mesmo, sem um ‘c’ maiúsculo, e não somente uma manobra política para angariar votos de viralatas ainda mais miseráveis.

Quando viralatas moribundos, recebemos migalhas e sobras de supostos benefícios sociais que preenchem nosso vazio estomago que ruge e dói e abanamos nossos rabos micosentos e perebentos entregando nossos votos desejando sermos adotados e passarmos a ter um lar-nação.

Infelizmente, nada acontece, estou cansado de ser um reles e moribundo viralatas faminto e pulguento sem rumo, vagando pelo brasil sem sorte e destino...
Na próxima vez que me oferecerem restos, vou dar uma mordida!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Qualidade de vida e bem-estar.

A busca pela melhora da qualidade de vida e do bem-estar envolve três fatores: físico, mental e emocional.

Não devemos temer nosso médico. Exames e avaliações clínicas somados ao check-up bucal devem fazer parte de nossa rotina anual. A medida que envelhecemos esta bateria tende a crescer em número.

Quando associados, uma dieta rica e variada e a prática de exercícios físicos regularmente, respeitando-se o princípio da individualidade biológica e sob a orientação de profissionais especializados elevam nosso padrão de bem-estar.

Assim como nosso corpo, nosso cérebro também precisa ser exercitado através de jogos mentais e práticas fora do cotidiano. Nossa mente deve ser estimulada a agir tanto de modo divergente quanto convergente, trabalhando a criatividade e o raciocínio lógico.

Por fim, devemos nos manter emocionalmente equilibrados para lidar com estresse decorrente de nossas atividades diárias, seja ele positivo ou não. Expor nossas emoções de modo criativo através de intervenções artísticas, lúdicas, esportivas... Sermos capazes de baixar a guarda, nossos muros e barreiras, libertando-nos do castelo que nos mais aprisiona do que protege.

Check-up clínico, exercícios físicos, dieta rica e variada, jogos mentais, equilíbrio emocional nos permitirão atingir um novo patamar de qualidade de vida e bem-estar.

Se daí vamos viver mais, não sei. Mas que viveremos melhor, viveremos.