quarta-feira, 13 de junho de 2012

Independência ou...

Os três poderes constituídos deveriam ter total independência entre eles, mas não é assim que a banda toca.

Enquanto o legislativo federal emperra a pauta, reivindicando cargos de primeiro e segundo escalões no executivo, este por sua vez, nomeia ministros do supremo.

Diante de tal realidade, fica evidente a dependência plena entre eles.

Quem decide é quem tem o poder de maior barganha, e aí recai na mediocridade partidária nacional, que por sua vez é subsidiada por patrocinadores obscuros.

Então quem manda são os tais personagens obscuros do sistema que utilizam sua influência econômica para obter os mais diversos desejos atendidos.

Financiam campanhas, elegem legisladores e governantes, estão sempre próximos de magistrados, viajam e passeiam com alto escalão, emprestando seus jatos executivos, mesmo havendo verba pública destinada a cobrir tais gastos.

Estão sempre envolvidos com licitações, contratações e financiamentos públicos, recebendo mas nem sempre entregando o combinado.

Não existe independência, não é preto no branco, tudo é um tanto cinza.

Uma penumbra que persiste em limitar a visão do cidadão e que lhe proporciona, uma vez outra, um vislumbre da luz solar.